Profissional de Estética e novas áreas de atuação

Necessidade de formação para atuar no mercado garante credibilidade e segurança! A oferta de cursos superiores cresceu em dois anos.

Apesar de movimentar milhões ao ano e de atuarem há mais de sete décadas no Brasil, a profissão de Esteticista e Cosmetólogo e Técnico em Estética foi regulamentada há quatro anos. Mas, o que mudou desde então? Além de garantir direitos trabalhistas aos profissionais, a regulamentação torna clara a necessidade de formação específica para atuar no mercado. Realidade que garante credibilidade e segurança nos atendimentos.

A regulamentação da profissão está aos poucos fazendo com que a sociedade tenha a percepção do Esteticista como um profissional da área da saúde. Apesar de lenta, ao longo destes quatro anos tem ocorrido grandes mudanças de paradigmas.

Com a regulamentação, cresceu a oferta de cursos superiores na área e este aumento fez com que crescesse a carreira de docente para o Esteticista. Inclusive, hoje temos professores tecnólogos em estética concursados e coordenadores de graduações e pós graduações.

Riscos
Nos últimos anos, a população também ficou mais seletiva ao escolher um profissional de estética. Isto porque clientes têm a informação da necessidade de formação mínima para atuar como esteticista. Antes era possível fazer um curso livre e atuar, hoje isso não é mais permitido.

Regulamentação
A partir da Lei 13643, sancionada em 3 de abril de 2018, o exercício da profissão daqueles que atuam na área de estética e cosmética passou a ser regulamentado. A legislação compreende a atividade de Esteticista, sendo o Esteticista e Cosmetólogo, assim como o Técnico em Estética (semelhante a enfermeiros e técnicos de enfermagem). Ela prevê que as pessoas precisam ter formação técnica ou superior, obrigatoriamente, em instituição de ensino reconhecidas pelo Ministério da Educação, ou ter o Direito Adquirido (conseguir comprovar pelo menos três anos de atuação na função), para poder atuar ou ocupar cargos em clínicas e consultórios.

A prática de cada um foi estabelecida e quem atua na área cumpre algumas exigências. Os graduados em estética e cosmetologia, por exemplo, são Responsáveis Técnicos pelos centros de estética no qual atuam e têm o dever de manter o ambiente adequado de acordo com as exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Os graduados também podem coordenar e atuar como docentes em cursos de especialização na área. Já os técnicos esteticistas, sob a responsabilidade de um  graduado em estética e cosmetologia, têm mais segurança para aplicarem tratamentos faciais, corporais e capilares.

A estética é um segmento amplo na saúde. Vale ressaltar que com o reconhecimento da profissão, o paciente se sente mais seguro ao ser atendido por um profissional que tenha formação e conhecimento sobre o procedimento a ser feito conforme cada caso.

Profissional de Estética mantenha-se sempre atualizado. A ANESCO Tem parceria com várias instituições de ensino.

Não fique para trás!